Durante a inauguração da quinta fábrica do Grupo Petrópolis no país, localizada em Alagoinhas no interior baiano, ganhou força o burburinho de que um acordo entre a prefeitura de Salvador e a marca Itapaipava deve ser fechado, tem como acordo o patrocínio do carnaval da capital baiana do ano que vem.
Desde que rompeu o contrato com o grupo Ambev, pelo baixo valor do acordo , a gestão municipal busca uma empresa para anunciar na folia. Nos bastidores o comentário é de que pode ser feita uma divisão dos circuitos, deixando Barra/Ondina com uma empresa e o Campo Grande – revitalizado – com outra, com valores próximos de R$ 30 milhões .
Com relação a prefeitura, a gente tomou conhecimento e está com uma proposta em mãos, mas estamos ainda em fase de avaliação. Entendendo a viabilidade dessa proposta da cota da prefeitura ou o caminho de trios elétricos, camarotes... A gente está em fase de estudos. Posso afirmar que provavelmente em três semanas a gente deve ter uma definição”, explicou. O patrocínio faz parte da estratégia da empresa, que é a segunda maior cervejaria do mundo, mas apenas a quarta em participação no mercado nacional, com 11,36%. Na Bahia, o porcentual de consumo da marca Itaipava é de apenas 1,95% do total, mas o plano da empresa é atingir 15%, em um curto prazo.
Para isso, fez o investimento de R$ 600 milhões na fábrica de Alagoinhas, que vai abastecer parte do Nordeste, e entrega em cinco meses uma unidade similar em Pernambuco, para finalizar a penetração no mercado regional. “Sem dúvida a gente sabe que o carnaval é um ponto importante, tanto para a visibilidade de marca, como para promover o consumo”, concluiu Dougas Costas, que ressaltou o fato do carnaval começar no final de fevereiro, o que é considerado positivo para o ramo de bebidas, por estender o carnaval.
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