Metade das despesas do governo federal vai para programas sociais

Por causa de programas como o Bolsa Família e o aumento do salário mínimo nos últimos anos, os programas sociais de transferência de renda alcançaram peso inédito no gasto público e na economia do país. Recursos pagos diretamente a famílias representaram mais da metade, exatos 50,4%, das despesas do governo federal no ano passado, excluídos da conta os encargos da dívida pública.



 A proporção não tem paralelo entre países emergentes. Dados recém-apurados da execução orçamentária mostram que o montante chegou a R$ 405,2 bilhões, distribuídos entre o regime geral de previdência, o amparo ao trabalhador e a assistência. 

Trata-se de 9,2% do Produto Interno Bruto, ou seja, de todos os valores recebidos pela população e pelas empresas instaladas no país, o que ajuda a explicar a também anômala carga de impostos brasileira, na casa de 35% da renda nacional. As despesas recordes do ano passado foram alimentadas pelo aumento do salário mínimo de 7,5% acima da inflação, o maior desde o ano eleitoral de 2006. Além das aposentadorias e pensões, os benefícios trabalhistas e assistenciais de caráter universal –direitos de todos os que preencherem os requisitos da legislação– também têm o piso salarial como referência. Leia mais.
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