Dois meses, um mês, 20, 15 dias. Esse é o tempo que parte
da população de Salvador, região metropolitana e interior do Estado tem passado
sem ver água nas torneiras. O problema já passou de desconfortável para agravante,
pois, em alguns municípios, até hospitais estão sem receber o líquido, que a
esta altura é considerado mais precioso do que nunca.
Em Salvador, a situação não é diferente. Em cerca de 60%
dos bairros – sejam eles periféricos ou nobres – falta água diariamente, e,
neste caso, não há distinção de classe social. Nos bairros do Cabula, Pituba,
Imbuí e, Pau da Lima, região da Paralela e Subúrbio, as reclamações são
constantes.
Em Conceição do Coité, o sofrimento já chega há dois
meses. “Em um povoado chamado Maxixe já estamos há dois meses sem cair uma gota
de água. As crianças estão morrendo de sede, a água que a gente toma banho está
servindo para beber. Pelo amor de Deus nos ajude, pois a conta chega, mas água
que é bom nada”, desabafa, Marcos Paulo, morador da localidade.
A Embasa responde – Apesar do grande número de reclamações, a
Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) enviou nota à imprensa nesta
sexta-feira (11), afirmando que o sistema de abastecimento de Salvador opera
normalmente.
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