O jornalista Pedro Bial deixou por uma tarde o papel de apresentador do “Big Brother Brasil” para lançar no Rio de Janeiro seu novo filme, “Jorge Mautner – Filho do Holocausto”. O documentário musical representa a superação de um trauma para Bial, que não se aventurava no cinema desde 1999, quando lançou “Outras Histórias”, baseado na obra do escritor Guimarães Rosa. “Meu primeiro filme foi traumático pra mim. Era outro mundo, não existia tecnologia digital para fazer cinema. Com acidentes de percurso, acabei tendo que gastar tudo que eu tinha economizado na minha vida até então. Quebrei e falei: ‘Nunca mais faço cinema’”, contou.
O que o levou a mudar de ideia foi a proposta do músico Heitor D’Alincourt, codiretor do filme, para levar a vida do cantor, compositor e escritor Jorge Mautner às telonas. A oferta comoveu o apresentador. “Como ficou possível fazer cinema por um custo mais razoável por causa da revolução digital – a mesma que possibilitou os reality shows –, falei: ‘Não vou ganhar nada, mas espero não perder nada”, afirmou Bial. “E ganhei muito, não em dinheiro, mas em enriquecimento de espírito e pessoal”.
Nesta segunda-feira (28), será a vez dos participantes do "BBB13" assistirem ao documentário, em uma edição especial do cinema do líder, que será aberto a todos e realizado no jardim. Segundo Bial, a iniciativa não acontecerá por causa de seus “belos olhos”, mas porque o documentário conta com o apoio da Globo Filmes.
“Vai ser no mínimo curioso”, afirmou. “Lá (na casa) eles estão muito preocupados com eles mesmos, são o centro do mundo. E uma das coisas que a gente pode desprender da juventude que participa do BBB é que eles não são contraculturais. Eles são culturais, querem a inserção na cultura. Com o filme, eles serão apresentados à contracultura por esse sorriso maravilhoso (do cantor Jorge Mautner)”.
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