Quem não se
lembra da risada mais implicante de 'Avenida Brasil'? Pois bem, o ator que
interpretou Nilo na trama, José de Abreu, 68, resolveu sair do armário de vez
e, durante um bate-papo com internautas na madrugada desta quarta-feira (09),
ele revelou: "Eu sou bissexual e daí?".
Mas não parou por aí. O ator completou ainda: "Posso escolher quem eu beijo? Quando quero beijar uma Pessoa não peço atestado de preferência sexual, só depende dela querer. Não posso obriga-la a me beijar. Quero saber se posso ter opção! Tenho que beijar um bêbado que invade minha individualidade só porque ele é gay?".
Ao ser questionado por um dos internautas que estava
na conversa, José foi direto em sua resposta. "Mas eu sou assim, ué!Tenho
que ser igual aos outros? Tem dias que prefiro homens, tem dias que prefiro
mulheres.Tenho que mudar? Eu tenho preferência sim, é crime? Prefiro homens e
mulheres que me interesses sexualmente", escreveu ele. "Eu 'prefiro'
o que me dá prazer.
E prefiro ter a 'preferência' que deixa-la nas mãos da
natureza... Ou de Deus. Eu vivi, repito, EU VIVI, com minha mulher, dois filhos
nossos e dois gays que viviam maritalmente durante 2 anos. Um morreu de AIDS,
cuidado pela minha mulher. Eu já tinha me separado dela. O outro é um grande
diretor de teatro, não vou dizer", concluiu Abreu antes de deixar o
bate-papo. (iBahia)
Abreu ainda contou que viveu sob o mesmo teto com um casal gay e sua mulher, junto com dois de seus cinco filhos. “Eu sou bissexual e daí? Posso escolher quem eu beijo? Quando quero beijar uma pessoa não peço atestado de preferência sexual, só depende dela querer. Não posso obrigá-la a me beijar. Pouquíssimos gays se atreveriam a fazer que eu fiz em 1975 – Viver com minha mulher (na época a professora Nara Keiserman) e dois filhos (2 e 3 anos) e com um casal gay que viviam maritalmente durante 2 anos”, disse aos seus seguidores no microblog.
O público quis saber mais detalhes a respeito dessa experiência e ator prontamente respondeu: “Pena que o Caio Fernando Abreu (escritor) morreu. Também morei com ele. Um morreu de aids, cuidado pela minha mulher, eu já tinha me separado dela, o outro é um grande diretor de teatro, não vou dizer”. E para encerrar o assunto, Zé deu a seguinte declaração: “Eu me relaciono com pessoas, não com rótulos: gay, homo, hetero, sexualidade, sexualismo, opção sexual, to andando. Se há amor ou tesão, foi. Acho o suprassumo da caretice dividir o mundo entre gays e não gays. Ninguém me ensinou a amar assim. Aprendi a amar na Igreja”, finalizou.
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