Solitários ou em bando, eles estão por toda a extensão da Avenida J.J. Seabra, a Baixa dos Sapateiros. Ávidos por uma pedra de crack, os usuários da droga atormentam comerciantes e clientes que passam pelos 2.400 metros da via de comércio popular que tem cerca de 400 lojas.
Na busca por mais algumas baforadas, os sacizeiros praticam assaltos e furtos qualquer momento do dia. À noite, arrombam as lojas. Assim, comerciantes reclamam do policiamento e alguns já contraram serviços de segurança privada, o que nem sempre impede as ações criminosas.
“Normalmente, esses sacizeiros agem em bando, em torno de quatro juntos. O primeiro puxa a corrente e passa para o segundo que põe o objeto na boca, enquanto outros dois correm em sentido contrário para confundir a vítima”, conta Clementino Malta Luz, 44 anos, proprietário da Tininho Modas.
Os usuários de crack, que há muito tempo ocupam ruas próximas da Baixa dos Sapateiros, como a Rua do Gravatá, agora são vistos com frequência circulando pela via principal. De acordo com comerciantes, o baixo número de policiais é um dos fatores que têm contribuído para o agravamento da situação.
Segundo Clementino Malta Luz, dono da loja Tininho Modas, atualmente só dois policiais militares fazem a segurança na Baixa dos Sapateiros. “Os policiais trabalham a pé para dar conta da extensão que vai do Banco Itaú até o Aquidabã”, afirma.
Fonte Ibahia
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